Oi gente, blz? Com a correria de hoje quase não deu tempo de postar nada, graças a Deus encontrei um texto muito bacana no blog da Camila Zaponi, eu gosto muito dos textos que ela escreve. Ela fez uma série de textos como esse, acessem lá e confiram os outros. http://camilazaponi.blogspot.com/
Minhas noites sempre foram cheias de muita droga, mulher e rock’n roll. Prazer, meu nome é André e sou músico. Sou um cara normal, mesmo com minhas tatuagens, piercings e cicatrizes, tudo o que me restou para contar história. Confesso que minha aparência não é das melhores, como eu disse, são marcas que carrego.
Aos 14 anos, meu pai saiu de casa, e meu irmão, um ano mais velho que eu, não agüentou a pressão e se suicidou. A minha mãe já era uma bêbada, e meu futuro pelo jeito já estava escrito. Fui morar com uma tia ricassa que nem conhecia. Ela achava que me mimar iria me fazer esquecer do passado, que parecia tão perto como o presente, que não me deixava em paz todas as noites. Não, eu não estou exagerando, talvez você mesmo saiba o que é isso. A guitarra sempre foi minha paixão, o rock me consumia e me anestesiava dos problemas.
Era um êxtase. Minha banda era meu refúgio. Encontrei alguns amigos legais, que me apresentaram coisas legais, me fizeram experimentar coisas legais. Só não me contaram que essas coisas legais me aprisionariam. E aos poucos estava eu, com meus 20 e poucos anos, com o poder em minhas mãos. Tocávamos 5 dias da semana, tirava a maior grana, eu tinha a mulher que eu quisesse, a hora que eu quisesse, e quando as coisas não estavam bem eu tinha as drogas, minhas amigas vilãs, meu vício.
Em Deus eu nunca acreditei, nunca achei que religião fosse apagar o meu passado desgraçado, ou me dar algo melhor do que aquilo que já experimentei em minhas noites. O meu vazio crescia, e eu não sabia para onde ir. O rock não me acalmava, mulheres não me satisfaziam, as drogas não me faziam esquecer. Como fantasmas, as lembranças do meu pai dizendo que odiava a minha família, da minha mãe dizendo que eu não servia para nada e que não teria futuro, lembranças do corpo do meu irmão no velório, me cercavam e me atormentavam. Eu não poderia viver com aquilo. Eu não poderia viver destinado à desgraça porque a minha família foi uma e arrebentou com o meu passado, infância e adolescência.
Lembro como se fosse ontem, a senhora que trabalhava em casa e vivia cantarolando seus hinos evangélicos, dizendo que orava por mim, que acreditava em mim e em meu futuro. Pode isso? Aquela velha tentando me converter? Pode. Como eu disse, nunca acreditei em religião, mas aquela senhora parecia o próprio Jesus, na bondade, na calma, no amor, o jeito que olhava pra mim. Acordei um dia e em cima da minha mesa, um bilhete que mudou minha vida, de forma simples e direta, como era aquela senhora, e como é Jesus, estava escrito:
“Eu acredito em você! Eu acredito no seu futuro! Fui Eu quem te formei, que te planejei e preparei um futuro de paz e esperança. Eu estou o tempo todo ao seu lado, embora não perceba. Se eu parecer distante, volte para mim, pois eu nunca me afastei de você! Acredite em mim, no meu amor por você, no meu chamado para você, nos meus planos para você. EU ACREDITO EM VOCÊ! Ass: Jesus”
Prazer, meu nome é André, músico, 21 anos, viciado em Jesus.
Era um êxtase. Minha banda era meu refúgio. Encontrei alguns amigos legais, que me apresentaram coisas legais, me fizeram experimentar coisas legais. Só não me contaram que essas coisas legais me aprisionariam. E aos poucos estava eu, com meus 20 e poucos anos, com o poder em minhas mãos. Tocávamos 5 dias da semana, tirava a maior grana, eu tinha a mulher que eu quisesse, a hora que eu quisesse, e quando as coisas não estavam bem eu tinha as drogas, minhas amigas vilãs, meu vício.
Em Deus eu nunca acreditei, nunca achei que religião fosse apagar o meu passado desgraçado, ou me dar algo melhor do que aquilo que já experimentei em minhas noites. O meu vazio crescia, e eu não sabia para onde ir. O rock não me acalmava, mulheres não me satisfaziam, as drogas não me faziam esquecer. Como fantasmas, as lembranças do meu pai dizendo que odiava a minha família, da minha mãe dizendo que eu não servia para nada e que não teria futuro, lembranças do corpo do meu irmão no velório, me cercavam e me atormentavam. Eu não poderia viver com aquilo. Eu não poderia viver destinado à desgraça porque a minha família foi uma e arrebentou com o meu passado, infância e adolescência.
Lembro como se fosse ontem, a senhora que trabalhava em casa e vivia cantarolando seus hinos evangélicos, dizendo que orava por mim, que acreditava em mim e em meu futuro. Pode isso? Aquela velha tentando me converter? Pode. Como eu disse, nunca acreditei em religião, mas aquela senhora parecia o próprio Jesus, na bondade, na calma, no amor, o jeito que olhava pra mim. Acordei um dia e em cima da minha mesa, um bilhete que mudou minha vida, de forma simples e direta, como era aquela senhora, e como é Jesus, estava escrito:
“Eu acredito em você! Eu acredito no seu futuro! Fui Eu quem te formei, que te planejei e preparei um futuro de paz e esperança. Eu estou o tempo todo ao seu lado, embora não perceba. Se eu parecer distante, volte para mim, pois eu nunca me afastei de você! Acredite em mim, no meu amor por você, no meu chamado para você, nos meus planos para você. EU ACREDITO EM VOCÊ! Ass: Jesus”
Prazer, meu nome é André, músico, 21 anos, viciado em Jesus.
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