segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Estou cego

Podemos nascer cego, nos tornar cego, ou até estar cego sem perceber.

É natural estarmos desanimados às vezes, mas é errado estarmos assim sempre.Digo com todas as coisas, não só as coisas de Deus, mas no trabalho, faculdade, em casa. Existem dias em que não queremos fazer nada, mas esse dia deve acabar, e pronto. E, se tratando das coisas de Deus, o desânimo gera crítica, quando desanimamos começamos a julgar as pessoas, e cada vez mais, até nos deixar levar, e é nesse momento que começamos a gerar a cegueira espiritual nas nossas vidas. Podemos até continuar indo normalmente aos cultos, à célula, mas não vamos de coração, vamos para agradar alguém, ou até mesmo para “fingir” que não estamos fora dos caminhos do Senhor, mas só conseguimos enganar a nós mesmos. 

A cegueira espiritual causa imenso mal ao homem e o impede de ter acesso a Jesus. E, é de se esperar que o inimigo aliado aos propósitos egoístas do homem tragam grandes maus no decorrer dos tempos. 

O cego espiritualmente não é capaz de reconhecer o seu estado triste e lastimável diante de Deus. Como diz em Mateus 13:14: “Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis. E, vendo, vereis, mas não percebereis“.  O "cego" não consegue perceber, de modo algum, o real perigo bem à sua frente e acaba caindo em pecado. E, com as quedas são abertas feridas, ficamos ainda mais fracos e, pela cegueira, estamos impossibilitados de fazer o curativo necessário em cada ferimento. Então,torna-se um círculo de sofrimento: não vemos; tropeçamos; nos ferimos; não curamos estas feridas e caímos novamente fazendo novas feridas, até a morte espiritual ou até física.

E se você já esteve nos caminhos do Senhor, e acha que está "cego" não existem pessoas desviadas, existem pessoas mortas espiritualmente (e isso é muito sério). É preciso buscar ajuda de Deus e de pessoas, o mais rápido possível. Mas, se você ainda não sabe se está ou não cego, analise quem governa sua vida e saberá em que caminho você anda e, para onde esse caminho vai te levar.




Por: Paulina Godinho

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